segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Bullying a doença que ninguém conhece

Como já sabemos, Bullying é a nova maneira que a sociedade encontrou para se agredir, pois está pratica não deixa marcas visíveis em suas vítimas, deixa marcas muito mais profundas, marcas psicológicas e que podem demorar muito tempo para desaparecer, algumas nem desaparecem.
Para explicar melhor como o Bullying afete, não somente crianças e adolescente, mas também adultos, conversei com a psicóloga entevistada 1, que atua na cidade de Concórdia. Ela disse que nunca atendeu nenhum caso de Bullying, nem de crianças e nem de adultos, nem vitimas nem agressores, e tudo o que ela sabe sobre esse assunto algumas poucas reportagens que ela viu na televisão. Nada muito diferente do que o resto da sociedade em geral saiba.
Fiquei um tanto surpresa que uma psicóloga, especializada em psicologia infantil, nunca tenha nem se quer tentado fazer uma pesquisa mais a fundo sobre o assunto, nunca tenha pesquisado.
Então pensei em conversar com pessoas que convivam diariamente com crianças e adolescentes, no ambiente mais propicio para a prática do Bullying, resolvi conversar com os orientadores escolares. Minha primeira tentativa foi com a professora entrevistada 1 , orientadora escolar da Escola de Educação Básica Professor Olava Secco Rigon, também situada em Concórdia. Quando a questionei sobre o assunto ela me respondeu com outra pergunta: “O que é Bullying? Nunca ouvi falar disso”. Fiquei um pouco chocada com a resposta/pergunta dela, mas as vezes as pessoas não conhecem a doença pelo nome. Expliquei rapidamente o que era o Bullying e ela ficou sentada atrás da mesa dela com “cara de peixe morto”, me olhando como se eu fosse a pessoas mais estranha da face da Terra. Quando ela repetiu que nunca havia ouvido falar disso, agradeci e fui embora.
Enquanto caminhava, fiquei pensando: “Em que sociedade estamos, onde psicólogos e orientadores escolares não sabem que existem outras maneiras de agressão que não seja a física e que provavelmente atingem seus alunos e pacientes todos os dias?”
Todos os dias se pararmos para observar a saída das crianças das escolas, podemos ouvir os apelidinhos que ninguém gosta: gorda, bola de banha, elefante, pau de vira tripa, magricela, quatro olhos, etc. E se cuidarmos as feições do agredido, vemos que ele não está nem um pouco feliz, está triste, e não tem forças para argumentar ou revidar. Mas o que me deixa mais indignada, é que muitas dessas vezes, pais e professores estão presentes e não fazem nada para impedir a agressão. Para os pais é a coisa mais linda do mundo ver o seu filho exercendo o poder sobre outra criança. Os professores fecham os olhos e fazem de conta de que tudo isso é a coisa mais normal do mundo.
Mas não é. Bullying é um assunto muito sério, e temos que mostrar para as nossas crianças os efeitos que ele pode causar, pois hoje ela pode ser a agressora, mas amanhã ela pode ser a vítima, e todas as crianças tem o direito de saber como se defender disso e ter a certeza de que quando precisarem de ajuda, haverá pessoas que tenham conhecimento do assunto para ajudá-las e lidar com isso.

Por: Vanessa Grendene - Estudante de Comunicação Social - Jornalismo - 4ª Fase - UNOESC-JBA.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Editorial

Chocolate...
Dificilmente encontramos alguém que não aprecie esta iguaria que torna no momento da apreciação, a vida mais doce.
Em 2000 foi lançado no cinema, o filme Chocolate (Chocolat, título original) com Johnny Depp e Vianne Rocher, dirigido por Lasse Hallström, o qual conta a história de uma mãe solteira e a e seu romance com piratas que chegam a uma vila tradicional e com hábitos retrógrados impostos pelo prefeito, religioso, guardião da religião, da moral e bons costumes. Começa a trama.
O filme deixa bem claro as diferenças dos moradores da vila, e seus novos habitantes. Há várias séries no filme que demonstram o preconceito e suas diversas formas de demonstrá-lo, inclusive contra uma criança, revelando que a vida real, não é doce como um chocolate.
Até agora falamos em ficção. Mas esta estória da ficção torna-se história amarga e com graves conseqüências em nossos dias com uma nova modalidade criminosa de intimidação, violência psicológica e até física, destinada às pessoas consideradas diferentes e/ou excluídas de um determinado grupo social. Esta prática chama-se Bullyng que atinge principalmente crianças e adolescentes, mas também adultos estão inclusos.
São exemplos de Bullyng: “gordooooo”, magrela vara pau, você é burro, nunca vai ser nada na vida.... repetidas diversas vezes para a vítima, muitas vezes fazendo-a acreditar que ela é o que ouve, entrando em profunda depressão podendo até tentar suicídio.
O consolo, se é esta a palavra que nos cabe agora é sabermos que há tratamento para as vítimas, mas o que nos entristece é que não há ainda leis eficientes no combate deste crime e nem preparo nas escolas, Universidades e Sociedade em geral para acabar com esta modalidade que faz muitas vítimas atrapalhando seu convívio social, tirando-lhes o direito de viverem livres como devemos ser e sentir o gostoso gosto da liberdade como sentimos o do saboroso chocolate.
O final do filme Chocolate foi magnífico. Quem não assistiu deve fazê-lo e refletir sobre o mesmo é uma grande lição de vida, para nos inspirarmos e também encontrarmos forças, subsídios legais, determinação e boa vontade para acabarmos com o Bullyng em nosso país. É o que desejamos, almejamos, queremos e nosso blog deixa aqui bem expressa sua repulsa contra tal ato.

Bullyng, uma nova modalidade de violência?

Bullyng, palavra do vocabulário inglês que em tradução livre para o português pode significar sacanear, agredir física ou psicologicamente, discriminar, excluir, intimidar, colocar apelidos pejorativos, depreciativos...
Em um contexto histórico segundo conversa com o doutorando professor Evandro Guindani, da UNOESC-JBA, a prática do Bullyng nasceu na Europa pois o povo europeu sempre foi preconceituoso em sua Sociedade, excluindo o que eles não aceitavam como perfeitos dentro de seus padrões.
Adolf Hitler, sagaz, perspicaz, ambicioso pelo poder e em sua loucura utilizou-se se uma prática cultural e manipulou a seu favor, através de sua excelente persuasão e da eficiência de seu Ministro do Povo de da Propaganda Paul Joseph Goebbels, através de seus atos e palavras conhecidas, a semente do Bullyng, que na Segunda Grande Guerra foi o Holocauto e as perseguições aos diferentes, pensamento que o professsor Guindani reforça – perseguição, exclusão do ser diferente do idealizado, idéia baseada em um fundamentalismo moral que é a crença de que existe um único modelo de ser humano. E infelizmente esta distorção gera a violência que hoje chama-se Bullyng.
Mas se voltarmos mais atrás no tempo, na Idade Média, a Igreja através do Clero comandou a Santa Inquisição (santa apenas no nome, pois humilhar, ferir, torturar física e psicologicamente um ser humano, não pode ser um ato dito santificado nem em nome de Deus como assim o fizeram). Traduzindo para a atual conjuntura: a Igreja Católica praticou Bullyng, ao perseguir e barbarizar, as “bruxas,” os homossexuais, os ciganos, os hereges (os praticantes de outra fé) ou seja os diferentes, que não seguiam o modelo exemplar de fé cristã imposto por eles.
Como podemos perceber o Bullyng não é uma prática da era pós moderna, ela ultrapassa milênios, séculos, décadas ( meados da década de 60 até a década de 80, houve no Brasil a ditadura militar, onde estudantes, artistas, pensadores, intelectuais, jornalistas, foram presos, torturados, humilhados e mortos com extrema violência em nome da “Segurança Nacional,” quando na verdade sabemos que eram pessoas que opunham-se contra o sistema de governo vigente).
Hoje esta prática criminosa apresenta-se nas escolas, Universidades, barzinhos, boates, redutos GLS, em denominações religiosas diferentes, nas ruas...e o cidadão encontra-se desprotegido pois ainda não existem leis eficazes para coibir esta prática abusiva, até mesmo porque a vítima fragilizada não possui a coragem necessária de dar queixa e lutar pelo seu Direito Humano à Liberdade, que o permite ser quem ele é.
O Bullyng para ser combatido precisa de união da Sociedade em Geral, vítimas, Poder Público, Ministério Público, ONGS, Escolas, Universidade e mídia, que trabalhando juntos podem formar leis, reformular leis, promover debates, levara a correta informação que colocará um ponto final em milênios de silêncio, dor, angústia, vergonha por quem é vítima e quem convive com a vítima.

POR: Ivete Depelegrim Ribeiro – Acadêmica de Comunicação Social – Jornalismo – 4ª Fase – UNOESC - JBA

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

HUMANIDADE CONDICIONADA

Na década de 80 houve a noite dos OVINS, com testemunhas como Coronéis, e Militares da Aeronáutica além de operadores de radares, Pilotos, co-pilotos de aeronaves militares, caças que sairam em perseguição e ou foram perseguidos como uma brincadeira. Cientistas brasileiros e o pessoal da Alta Imprensa tentaram explicar o evento com causas naturais, ridicularizar.
Agora neste ano de 2009 foi em Londres e a imprensa mundial calou mais uma vez, ainda está em explicações.
Não é fato de perguntar até quando porque as jogadas de xadrez do pessoal de preto (para não falar no batido governo invisível), faz desaparecer, ameaça, tenta comprar e calar testemunhas, e por fim contra informações e ridicularizações tão ao gosto dos grays e Nazistas, Cia e cia Ltda.
Mas eles contam com uma arma impossível de ser combatida. A MENTE HUMANA CONDICIONADA.
Por fraca que é aos sentidos visuais e auditivos, de percepção extra sensorial e etc. A mente humana é aberta e seus códigos do conhecimento dos mais importantes farsantes da humanidade e dos extra terrestres do mal (e dos indiferentes também).
Por isso é tão fácil arranjar uma estapafúrdia explicação para tudo, quanto mais ingênua melhor, tendo a Ciência e os Cientistas como Divinos e infalíveis, os arogantes inocentes úteis dão explicações científicas cada vez mais ridículas e impressionantes, e SÃO DEVIDAMENTE ACEITAS sem, questionamento pela imprensa e pelo povo.
Tá escrito que estamos no liminar de um grande acontecimento. Mas como? a humanidade ainda é uma criança acreditando no conto de fadas de uma babá adoleceste, os Cientistas, e na orientação do papai malvado (os Iluminatti, Greys, Nasiz/Cia, Governo Invisível enfim) que paga regiamente a babá.
Pensam eles que herdarão o controle e poder da humanidade, não sabem com quem se associaram.

POR: José Torquato de Barros Filho, Publicitário, Líder Comunitario, Escritor Amador, residente em Maceió/AL.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

OLIMPÍADAS 2016, comemorar??? II

Na época da ditadura militar o país passava por um momento quase tão caótico como este atual. Necessitava de heróis.
Foi então que o Governo Federal decidiu por o plano de metas em ação, construiu muitos estádios de futebol, inclusive o Maracanã e diversos canais para expandir a então TV Globo, hoje a Rede Globo, as Organizações Globo para divulgar os feitos magníficos do Governo que matava em nome da Segurança Nacional, mas ninguém sabia disto.Os empreendimentos foram realizados com dinheiro público, o que é ilegal até nos presentes dias.
Escolas, Universidades, hospitais, postos de saúde... tudo fora deixado de lado em nome do "progresso."
Os heróis vieram. O Brasil ganhou a Copa de 1970, os jogadores foram presenteados com carros e dinheiro do povo em um país onde a fome já era eminente e tudo sinalizava para o que o maior dos heróis, o Rei Pelé, alertasse no mesmo ano, sobre a marginalidade das crianças e o perigo do Brasil tornar-se um país de marginais.
Os heróis da política também surgiram, o General Médici, o maior torturador e repressor da história, era visto como um criatura doce e amigável, admirado pelo povo.
Hoje também necessitamos de heróis; surgem as Olimpíadas de 2016.
"A Educação, Segurança, Saneamento, Transporte, Emprego etc. vão bombar porque nescessário."(JOSÉ TORQUATO, 2009).
Concordo. Mas tudo será efêmero, um evento destes não dura a vida toda. Serão pagos salários baixos e os empregos temporários. (Um neo escravismo disfarçado).
E depois tudo será será abandonado. Exatamente como aconteceu com a Cidade do Rock, para o mega evento Rock in Rio, que gerou empregos, reascendeu o comércio, trouxe mais fama internacional ao Rio e hoje encontra-se em ruinas, esquecido como tudo o que é básico, necessário de Direito do Povo.
Para construir a Vila Olímpica dos Jogos PAN Americanos de 2007, há dois anos foram gastos aproximadamente R$ 3,7 bilhões, 800% maiores do que os previstos pelo COB há cinco anos (considerada a inflação)sendo tudo o dinheiro público. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Pan-americanos_de_2007 Acesso 01 nov 2009.
E a Vila necessita urgente reformas por falta de manutenção.
Para construiur uma nova Vila Olímpica destinada as Olimpíadas de 2016, serão gastos mais que isto, dinheiro totalmente público, mais uma vez inflingindo a Lei. Novamente hospitais, segurança, Educação são deixadas de lado.
O Rio continuará a ser a Cidade Maravilhosa, isto ninguém tira dela, mas vamos lembrar que o helicóptero abatido no ar por bandidos, que depois comemoraram em festa o feito, caiu próximo da Vila Olimpica feita para o PAN DE 2007. Alguém acredita que até 2016 vão acabar com o narcotráfico que financia os "cumpadis da polílica, elegendo-os???"
O Brasil quer continuar mantendo-se como o país do futebol e tentar firmar-se como o país do esporte.
Já citei antes: Cazuza dizia bem: "eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu com grandes novidades..." e Renato Russo cantava: "Que país é este? ou: Vamos celebrar a estupidez humana a estupidez de todas as nações, nosso país e sua corja de assassinos, covardes, estupradores e ladrões..."
Endeusam um presidente analfabeto, mas que virou herói: "nunca na história deste país, sediamos uma Olimpíada, choro de emoção."
Já frisei aqui e volto a afirmar: um país se constrói com Educação de Qualidade. No Dia em que isto acontecer, que nosso país for reconhecido por profissionais doutores e não apenas por desportistas como o que foi citado na edição de domingo passado no Fantástico, 01 nov 2009, "falece o último remanescente da Copa Campeã de 1950, pobre, muito doente, abandonado pela família e ajudado por desconhecidos." Neste dia teremos o que comemorar e muito, com alegria e verdade. E certamente teremos um presidente doutor e que governe com consciência e coração, não visando manter uma ditadura de "Bolsas-Esmolas."
No dia em que isto acontecer, se eu ainda estiver aqui, chorarei como o presidente Lula, mas de alegria e emoção.


Ivete Depelegrim Ribeiro - Estudande de Comunicação Social Jornalismo - 4ª Fase UNOSESC-JBA